Lex Luthor ou Alexander Joseph Luthor é um personagem fictício de histórias em quadrinhos da DC Comics.
Ele é o arqui-inimigo do Superman. Foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1940, mas desde sua estréia teve sua origem e características reescritas várias vezes. A versão atual e provavelmente definitiva foi escrita por Mark Waid. Criado inicialmente como um garoto-problema natural da mesma cidade onde o Superman foi criado, Smallville, Lex rapidamente roubaria o cargo de maior inimigo do herói, que até então pertencia ao Ultra-Humanóide, personagem criado em 1939.
Era de Ouro (Terra 2)
Em sua primeira história e durante todo o ano de 1940 Luthor foi desenhado com cabelo ruivo. Mas em 1941 um desenhista por engano o retratou completamente careca. Joe Shuster entretanto gostou da nova aparência e adotou-a como padrão. Quando estabeleceu-se o Multiverso da DC Comics (antecedente à Crise nas Infinitas Terras) o Luthor ruivo foi explicado como sendo a contraparte do personagem na chamada Terra 2. Durante a Era de Ouro Luthor não era representado como sendo um empresário, mas sim um cientista louco sempre planejando assumir o controle do globo. Ele rapidamente se tornou o arqui-inimigo do Superman, superando rivais mais antigos como o Ultra-Humanóide. Na época era chamado apenas de Luthor, nenhum primeiro nome era citado a príncipio, mas em histórias posteriores foi chamado de Alexei Luthor.
Era de Prata (Terra 1)
Em 1960, já na Era de Prata, a origem e o primeiro nome de Luthor foram revelados na revista Adventure Comics nº 271. Sua família havia mudado para Pequenópolis (Smallville, dependendo da editora e versão) quando Lex era um adolescente, e ele tornou-se um grande admirador do Superboy. Ele já possuia algum talento científico e o usou para ajudar o herói. Em gratidão por esse apoio, o Superboy montou um laboratório para Lex. O garoto começou a trabalhar em dois projetos usando seus novos equipamentos: uma forma de vida artificial e um meio de tornar o Superboy imune a Kryptonita. Um imprevisto durante as experiências provocou um incêndio no laboratório e o jovem Clark Kent usou seu super-sopro para apagar as chamas, ignorante das consequências que isso traria. A força do sopro derrubou produtos químicos em Luthor (a causa de sua calvície) e destruiu ambos os projetos. Lex julgou essa atitude proposital, fruto de inveja que o herói nutriria em relação a seu grande intelecto. Ele jurou então mostrar sua superioridade ao mundo matando-o.
Lex tem uma irmã chamada Lena. Envergonhada da carreira criminosa de seu irmão, ela mudou-se de Metropólis e trocou seu sobrenome para "Thorul" (um anagrama de Luthor).
Lexor
Durante a década de 1970 surgiu nas páginas da revista Actions Comics um planeta no qual Luthor era aclamado como um salvador. Ele ajudou os habitantes desse mundo a reconstruir sua civilização e eles o homenagearam rebatizando sua terra como Lexor. Uma vez reconstruído o planeta, Lex o usou como base para lançar várias ofensivas contra o Super-Homem. Foi durante esse período que surgiu a armadura robótica verde e roxa que Luthor veio a usar em várias ocasiões desde então. Um dos planos do vilão acabou resultando na destruição do planeta Lexor, matando todos os habitantes incluindo a nativa com quem Luthor se casara. Apesar de entristecido pela destruição de Lexor, Luthor jamais sentiu remorso, considerando a responsabilidade pelo cataclismo exclusiva do Superman.
Terra alternativa
Terra 3
Nesse mundo paralelo, ele é Alexander Luthor, o único herói e cientista de uma dimensão conhecida como Terra 3, uma Terra dominada pelo Sindicato do Crime da América. Ele é casado com a versão da Terra 3 de Lois Lane. Durante a Crise, seu planeta foi um dos primeiros a serem destruídos pela onda de Antimatéria liberada pelo Anti-Monitor, antes de morrer, ele envia seu filho para outro planeta para que outros possam acolhê-lo, numa seqüencia parecida com o envio de Kal-El por Jor-El.
Universo de Antimatéria
Em JLA: Earth 2 (2001) foi descoberto que havia uma dimensão parecida com a Terra 3 seu nome é Universo de Antimatéria de Qward e lá Alexander Luthor não é casado com a versão de Lois Lane local pois essa Lois Lane é a vilã conhecida como Super-Mulher que é membro do grupo conhecido como Sindicato do Crime da Amérika e ele não está sozinho porque existe uma grupo de heróis chamado Justiça Subterrânea, contraparte de antimatéria da Sociedade Secreta dos Supervilões.
Mundo Compacto
O Lex Luthor daquele mundo era um cientista bondoso que criou a Matriz, uma versão da Supergirl criada a partir do DNA de Lana Lang daquele mundo junto a uma substância chamada protomatéria. Esta Lana havia morrido devido a destruição provocada por 3 criminosos kryptonianos que Luthor ingenuamente libertou da Zona Fantasma (o nível de poder dos Kryptonianos era Pré-Crise). Como ninguém tinha os poderes necessários para detê-los, o Lex Luthor daquele mundo, um nobre cientista, criou uma forma de vida de protomatéria, A Matriz, usando o material genético de Lana Lang, na esperança de criar um ser capaz de deter os três criminosos.
Versão Moderna
Luthor, assim como vários outros personagens ligados ao Super-Homem, foi remodelado em 1986 pelo roteirista John Byrne, e de cientista louco passou a ser um empresário criminoso. Na nova versão da origem do vilão ele passou a infância num distrito pobre de Metropolis e seu pai o ridicularizava por sonhar com uma vida melhor. Perry White conheceu Lex ainda jovem e encorajava sua ambição. Ele enriqueceu ainda durante a adolescência, quando recebeu uma apólice de seguro depois de seus pais morrerem num acidente de carro. Anos mais tarde, uma biografia não-autorizada sugeriu que Lex provocou a morte de seus pais e que ele próprio havia obtido o contrato do seguro de vida sem o conhecimento deles.
Lutor atualmente é um megaempresário com os delírios de poder e dominação típicos dos super-vilões surgidos durante a Era de Ouro. É um personagem interessante especialmente em comparação ao Superman: enquanto o herói máximo da DC é um alienígena cheio de poderes, seu principal inimigo é um ser humano comum. Ainda que milionário e um grande intelectual, o vilão Luthor é algo muito mais próximo do leitor do que Clark Kent. Entretanto Luthor supera essas limitações e, graças a sua obsessão, consegue ser um estorvo maior para o Super-Homem do que vilões sobre-humanos como Darkseid.
Lex e Lena foram enviados para um lar adotivo e ficaram sob a guarda de um casal ganancioso que cobiçava a herança dos jovens, mas o jovem Luthor transferiu o dinheiro para uma conta segura assim que atingiu a maioridade. Seu pai adotivo tentou coagir Lena, tentando fazê-la pedir dinheiro para o irmão que supostamente seria gasto na sua educação. Lena, entretanto, recusou-se a enganar Lex. Furioso, o tutor dos Luthor espancou-a até a morte. Lex encontrou o corpo da irmã ao voltar de um jogo de futebol; a perda o transformou num homem amargo, disposto a fazer qualquer coisa por poder e a destruir qualquer um em seu caminho.
Num primeiro momento, a raiva de Luthor se voltou contra Perry White, já que ele o manteve distraído no jogo enquanto Lena era assassinada. Para se vingar, Lex seduziu a mulher de Perry, com quem este acabara de se casar. Desse breve caso nasceu Jerry White, que só descobriu quem era seu verdadeiro pai no final da adolescência e pouco antes de morrer. Os ataques de Luthor não se resumiram a isso; por mais de uma vez ele tentou fechar o Planeta Diário, sendo que em mais de uma dessas tentativas adquiriu a propriedade do jornal antes.
Lex usou sua riqueza e genialidade para fundar a Lexcorp, uma grande multinacional atuante em áreas bastante diversificadas, mas que se sobressai no desenvolvimento de tecnologia de ponta. Conforme a empresa crescia, foi se tornando parte vital da economia de Metrópolis, até que finalmente Luthor tornou-se o homem mais influente da cidade.
Ao mesmo tempo em que se tornava um dos maiores homens de negócios do país, ele conseguiu dominar o submundo do crime. Lex gerou tumulto nas ruas vendendo armas às gangues de Metrópolis e usando sua equipe de funcionárias (a maioria dos capangas de Luthor são mulheres) para coletar informações com que pudesse chantagear os principais chefões do crime organizado, garantindo sua participação em qualquer plano que desenvolvesse. Entretanto, tudo isso terminou com a chegada do Super-Homem.
Alguns meses depois da primeira aparição do Superman, terroristas atacaram o Iate de Luthor, quando o usava para recepcionar um baile de gala. Luthor observou o Super-Homem em ação e tentou contratá-lo como guarda-costas. Lex admitiu ainda que suspeitava que o ataca seria deslanchado e que não tomou nenhuma providência justamente para poder testemunhar uma aparição do Superman. O prefeito Berkowitz que estava no baile pediu ao Homem de Aço que levasse Luthor à cadeia por seu comportamento negligente. Luthor decidiu destruir o Superman nesse momento, furioso com a humilhação pública que passou, e desde então devotou muito tempo a essa causa. Além disso havia o anseio de Luthor por ser sempre o melhor, que o levou da pobreza ao poder através de seu próprio esforço (ainda que criminoso). Pra ele a própria existência do Super-Homem, que já nasceu com seus poderes, sem ter de conquistar nada, é um absurdo. Apesar de sobreviver a plano após plano de Luthor, Super-Homem nunca conseguiu provar sua autoria nos ataques.
Pouco depois, Luthor adquiriu a única amostra de criptonita da Terra, que estava em posse do ciborgue Metallo. Agentes da Lexcorp sequestraram Metallo durante uma batalha. Lex usou o minério para fabricar um anel, que passou a usar ininterruptamente. Ironicamente, a exposição por um longo período à radiação da criptonita mostrou-se letal também para seres humanos, e afetou Luthor na forma de câncer. Antes dessa data não havia ocorrido nenhuma situação na qual a exposição à criptonita tivesse afetado um humano de qualquer forma.
A mão de Luthor teve que ser amputada para impedir a propagação do câncer, mas então o tumor já tinha sofrido metástase e a doença atingiu um nível terminal. Mas Luthor já tinha planos sobre como driblar a morte. Ele fingiu morrer num acidente de avião, mas na verdade foi para um laboratório secreto na Austrália, onde seu cérebro foi transplantado para um clone saudável. Com o novo corpo mais jovem (possuindo inclusive uma longa cabeleira ruiva), ele retornou para Metrópolis fingindo ser seu próprio filho ilegítimo.
Luthor usou sua nova identidade para continuar a atormentar o Superman secretamente. Como parte de um de seus planos, ele chegou mesmo a seduzir a Supergirl. Mas o período saudável não durou muito, e seu novo corpo começou a sofrer com uma doença que afetou todos os clones do Universo DC (inclusive o segundo Bizarro, criado pela LexCorp). A doença começou a deteriora Luthor, que experimentou um período de envelhecimento precoce. Ele também tornou-se mais descuidado, numa época que Lois Lane descobriu provas de que Lex Luthor havia assassinado uma funcionária da LexCorp e incriminado outra pessoa. O prosseguimento da investigação levou Lois a descobrir a verdade sobre a morte forjada de Lex e sobre sua nova identidade. Luthor passou então a persegui-la e chegou a incendiar o Planeta Diário. A repórter resistiu com a ajuda do Super-Homem e desmascarou publicamente o vilão. Na época o corpo de Luthor já estava deteriorado demais para que pudesse sequer se mover, mas pouco tempo antes disso ele havia ativado um plano para destruir Metrópolis. O plano destruiu praticamente toda a cidade, provocando milhares de mortes. Luthor continuou preso em seu corpo envelhecido até fazer um pacto com Neron, que restaurou seu corpo em troca de sua alma. Quando voltou a Metrópolis já reconstruída, Luthor foi preso, mas foi absolvido de todas as acusações alegando que foi sequestrado e substituído por um clone, que seria o verdadeiro culpado.
Lex Luthor passou a cultivar uma imagem de filantropo depois disso, promovendo o desenvolvimento tecnológico de Metrópolis através de tecnologia alienígena em seu poder. Mais tarde a LexCorp usou a mesma tecnologia para reconstruir Gotham City, que havia sido arrasada por um terremoto e abandonada pelo governo norte-americano (durante o arco de histórias do Batman chamado Gotham: Terra de Ninguém). Num ato ainda mais memorável, Luthor ajudou a Liga da Justiça a "recarregar" o sol durante o arco de histórias Noite Final. Essa figura respeitável que construiu em volta de si foi útil à Luthor quando se candidatou à presidência.
Apesar da ira que Lois Lane provocou em Luthor por destruir seu império do crime no passado, o vilão nutre uma paixão secreta por ela. Lex já se envolveu com diversas outras mulheres; sua versão Pós-Crise já foi casada oito vezes, mas os sete primeiros casamentos só foram mostrados em flashbacks e lembranças. O oitavo, com a condessa Erica Alexandra Del Portenza, foi consumado por interesses calculistas de ambos. No ínterim entre as denúncias de Lois e o retorno de Luthor, a Condessa conseguiu o controle da LexCorp. O casamento foi a condição da Condessa para restituir o controle da companhia a Luthor. A união foi marcada por incessantes brigas e pela gravidez da Condessa pouco tempo depois. A Condessa começou a usar a criança para chantagear Lex antes mesmo dela nascer. Luthor reagiu; aproveitando-se do desejo da esposa de estar inconsciente durante o trabalho de parto, ele a isolou no subsolo de uma de suas empresas, mantendo-a em estado de coma induzido através de drogas. Batizou a filha Lena (Lex não tem uma irmã com esse nome na versão pós-Crise) e a criou sozinho. Ele jurou jamais se casar de novo para não dividir o afeto da filha com outra pessoa. Meses depois sugeriu-se que Luthor tivesse matado a Condessa, mas o corpo nunca apareceu, o que indica que a personagem pode voltar.
Presidente dos Estados Unidos
Luthor foi eleito presidente dos Estados Unidos no ano 2000. Sua campanha foi baseada numa plataforma progressista, com Lex prometendo avanço tecnológico idêntico ao de Metrópolis para todo o país. Sua vitória foi garantida pela impopularidade do governo anterior, que se devia a sua incapacidade em reconstruir Gotham. O que ninguém sabia na época é que Luthor estorvou a reconstrução propositalmente. Quando Bruce Wayne descobriu sua ligação com o incidente rompeu todos os contratos militares das Empresas Wayne com o Governo, em protesto contra a eleição de Luthor. Luthor se vingou encomendando o assassinato da namorada de Wayne, Vesper Fairchild, e incriminando-o. A popularidade de Luthor como presidente disparou quando ele coordenou uma ação conjunta entre o exército norte-americano e os super-heróis da Terra contra o invasor alienígena Imperiex. Luthor já sabia da iminência da invasão alienígena, mas friamente se omitiu de avisar os super-heróis com antecedência.
Luthor só descobriu a identidade secreta do Superman em 2002, quando um cientista entregou-lhe documentos secretos do governo que registravam a queda da nave que trouxe Kal-El à Terra próximo à fazenda dos Kent. Luthor matou o cientista e decidiu manter em segredo sua descoberta, mesmo depois que Clark, junto de Lois, publicou provas de que Luthor sabia antecipadamente que ocorreria a invasão alienígena e não acionou qualquer plano de defesa. Luthor saiu-se impune dessas acusações ao passar incólume por vários testes de detecção de mentira (inclusive o Laço da Verdade da Mulher Maravilha) com a ajuda do telepata Manchester Black. A reportagem de Clark foi considerada uma fraude e resultou em sua demissão. Mais tarde Manchester Black tentou matar o Superman e todos os seus familiares. Quando estava prestes a matar Lois foi detido por Luthor. Antes de morrer, Manchester Black se vingou apagando da mente de Luthor o conhecimento de que Clark e o Super eram a mesma pessoa.
Depois do sucesso em incriminar Bruce Wayne pela morte de Vesper, Luthor tornou-se superconfiante. Numa tentativa de responsabilizar o Super-Homem pela aproximação de um meteoro de kryptonita em direção a Terra, acabou levantando suspeitas pra cima de si. Além disso o Homem de Aço e o Batman descobriram outra farsa de Lex: ele tentou fazer com que Batman pensasse que o vilão Metallo fora o responsável pelo assassinato de seus pais. Estes fracassos em sequência levaram Luthor a uma tentativa desesperada de destruir seu arqui-rival, usando o Veneno (um super-esteróide usado pelo criminoso Bane), kryptonita sintética e um exotraje de Apokolips ao mesmo tempo. Afetado pela loucura causada pelo Veneno, Lex não hesitou em lutar em público, revelando ao país o louco que era. Depois da batalha, Luthor teve de renunciar, deixando a presidência para o vice Pete Ross. Além do comando do país, ele perdeu o comando de sua empresa, porque durante sua ausência a executiva Talia al Ghul, sua substituta como presidente da companhia, vendeu a LexCorp para as Empresas Wayne.
Legado das Estrelas
Uma minissérie de 12 edições lançada nos EUA em 2004, Birthright (No Brasil, Superman: O Legado das Estrelas), alterou outra vez vários aspectos do passado de Luthor, tais como sua juventude em Metrópolis e seu primeiro encontro com o Super-Homem, através da introdução de elementos da série de televisão Smallville. Exemplo de similaridades com a série introduzidas estão o fato de Lex ter passado uma parte da juventude em Smallville (ou Pequenópolis), sua relação problemática com seu pai, Lionel e sua amizade com Clark Kent. Estes retcons foram controversos, mesmo para o roteirista da minissérie, Mark Waid. Waid é conhecido por suas críticas negativas às modificações sofridas pelo background do Super-Homem em 1986, e seu plano original com Birthright era anular a versão de John Byrne para a origem de Luthor.. A DC optou por permitir mudanças no passado do personagem, mas apenas as que pudessem aproximá-lo de sua versão em Smallville. É dito que Waid não teria aceitado esse acordo a princípio, mas teria voltado atrás quando a DC Comics ameaçou abortar todo o projeto. As mudanças no passado de Lex não vêm sendo abordadas por outros roteiros, à exceção de uma história de Geoff Johns publicada na linha Superman: Secret Files que fez referência a elas. Enredo: Originalmente, Luthor era um jovem órfão da cidade de Smallville (Pequenópolis, nas versões brasileiras), tendo frequentado constantemente a Casa de Detenção Juvenil da cidade. Luthor teria inclusive sido amigo do jovem Clark e sua proximidade dele até mesmo teria causado sua calvície precoce (leia mais sobre isso no item curiosidades). Em algumas aventuras que se seguiram as aventuras iniciais de Luthor, o jovem não era órfão e sim filho de um rico e maligno empresário também de Smallville, que até mesmo batia no garoto, o que justificava sua tendência ao mal (esta versão é a adotada na recente série Smallville). No entanto, toda a origem do personagem acabou sendo reformulada nos anos 80 e foi contada de maneira explêndida em uma Graphic Novel chamada Lex Luthor, uma Biografia Não-Autorizada (argumento de James Hydnnel/desenhos de Eduardo Barreto) lançada no Brasil pela Editora Abril em 1900 e outra edição especial pela Mythos Editora em 2003.
A "versão oficial" da história de Luthor, portanto, passou a ser a seguinte: Alexander Joseph Luthor nasceu em Metrópolis. Neto de um grande vendedor de armas que enriqueceu com a primeira Guerra Mundial e faliu com a crise de 29, Lex teve uma infância difícil não só pela pobreza em que viviam os pais, mas pelo fato de ambos serem dependentes de álcool e extremamente violentos. O pequeno Lex, no entanto, era um gênio. Na escola, onde chegou a ser colega de Perry White (o editor-chefe do Planeta Diário), era mais capacitado que os demais alunos, mas era cruel e vingativo, tendo até mesmo pago adultos para espancar garotos mais velhos que zombavam dele. Aos 13 anos, Lex fez um seguro de vida em nome dos pais e sabotou o carro dos dois, tendo subornado o mecânico do seguro para esconder sua sabotagem. Com o dinheiro, Luthor deu início a seu império. Com muita inteligência e habilidade não só para antever negócios como para manipular o mercado a seu bel-prazer, Luthor tornou-se rapidamente o dono de praticamente toda Metrópolis. No entanto, o surgimento do Superman abalou Luthor.
Formas de agir
Luthor age constantemente através de terceiros, é um grande estrategista e um líder nato. Já se valeu dessas características para se tornar presidente dos Estados Unidos durante um período entre os anos de 2000 e 2001, após o qual teve de renunciar.
Dono de um grande ego, Lex sempre fez questão de posar como o maior e melhor cidadão de Metrópolis, "título" que naturalmente a população acabou dando ao herói. Por esse motivo - e pela intervenção do Homem-de-Aço em vários de seus negócios excusos - Luthor passou a odiar o Super-Homem. Soma-se a este fato que Luthor nutre uma paixão por Lois Lane, que inicialmente o trocou pela idéia do Superman e depois por Clark Kent (que Luthor não sabe ser o herói). Luthor não gosta nada a Kent, mas odeia muito mais o Superman.
Luthor chegou, inclusive, a obter um anel de kryptonita para usar contra o herói, cuja radiação fez com que ele perdesse a mão direita, substituída por uma prótese, nas histórias atuais, Luthor obteve outro anel subtraído de Batman, mas com este toma mais cuidado.
Na década de 90, Luthor chegou a simular sua morte, dando lugar ao filho, Lex Júnior. No entanto, tratava-se de um clone para o qual Lex havia transferido seu próprio cérebro, "trocando" de corpo para um mais jovem (e com as duas mãos...). Mas o clone, que chegou a namorar a Supergirl, acabou se degenerando e Lex voltou a antiga forma, careca (apesar de com um corpo bem mais novo que o original), e ainda usou a história do clone para se livrar da acusação de ter destruído Metrópolis, que acabou atribuída a um "clone maligno".
Luthor chegou a casar-se com uma vilã (a "Condessa") e teve uma filha, Lena, que acabou dando ao vilão futurista Brainiac 13 em troca de alta tecnologia para refazer Metrópolis como a cidade do futuro. Luthor também tentou expandir seu domínio para Gotham City, que havia sido destruída por um terremoto (a famosa série "Terra de Ninguém", mas acabou sendo impedido por Bruce Wayne).
Por fim, nas histórias mais recentes (aqui no Brasil, o início desta saga ocorre em Superman 18, da Editora Abril), Luthor conseguiu se eleger presidente dos Estados Unidos. Este novo rumo não só abre uma nova série de possibilidades para infernizar o Superman e todos os demais heróis DC, como também marca oficialmente o distanciamento das histórias da DC do mundo real (até então o presidente dos EUA dentro das HQs era o correspondente ao real, ou seja, Bill Clinton, que chegou a aparecer em várias HQs do Superman).
Durante a saga de Brainiac 13, Lex sacrificou sua própria filha, Lena para assegurar seu controle sobre Metrópolis. Surpreendentemente, um dia depois de Metrópolis ter sido aperfeiçoada, Luthor registrou mais de 500 patentes, toda com a tecnologia B13.
O desejo de ter mais atenção do que o Superman estava sempre na mente de Luthor até que ele chegou a conclusão que havia somente uma coisa a fazer... tornar-se Presidente dos Estados Unidos. Lex Luthor levou a sério sua candidatura, escolheu Peter Ross como seu vice, ganhando assim o eleitorado de Kansas. Surpreso, Clark viu dia a dia o nome de Luthor ficar mais forte, mesmo acreditando que o povo não o elegeria. Porém não foi isso que ocorreu, Lex se tornou o 43º Presidente dos Estados Unidos, ganhando a eleição com uma plataforma para promover o progresso tecnológico. Superman engolindo o seu orgulho, parabeniza Luthor pela vitória diante da imprensa, durante a festa da vitória.
Lex utiliza suas habilidades administrativas para fazer a Casa Branca funcionar como uma companhia e usa sua imensa popularidade aliada à sua habilidade política para administrar o país. Sua incontestável liderança foi determinante durante a guerra interestelar conhecida como "Mundo em Guerra", sendo um dos estrategistas responsáveis por conduzir os metahumanos terrestres na vitória sobre Imperiex.
Luthor acredita que finalmente superou o "alienígena", após todos os anos em que este roubou sua fama. Para Luthor, o Superman pode até se gabar de já ter salvo ao mundo uma dúzia de vezes, mas o povo americano elegeu-o para ser seu líder. Este é "seu" País, e será sob sua mão firme que América se elevará a uma glória muito maior da que jamais teve e após 124 anos, os Estados Unidos verão um trabalho bem feito!
Por ser um vilão das HQs do Super-Homem, obviamente os personagens das histórias de Lex são os mesmos das do herói, ainda que de quando em quando ele infernize a vida de outros heróis e vilões (em especial Batman e Coringa). Vale ressaltar, porém, que nas HQs recentes Lex mantém em seu staff uma dupla de moçoilas grandes, fortes e voluptuosas que são suas guarda-costas e associadas fixas: Mercy ("Clemência") e Hope ("Esperança"). Cat Grat também se tornou quase obrigatória nas HQs de Luthor por ser apresentadora da rede de TV do vilão e Pete Ross, amigo de infância do Super-Homem, também deverá aparecer mais nas histórias com o vilão, já que ele é o vice-presidente eleito da chapa de Luthor.
O começo da publicação Superman & Batman, deu uma nova reviravolta na carreira do vilão. Numa tentativa de responsabilizar o Super-Homem pela aproximação de um meteoro de kryptonita em direção a Terra, acabou levantando suspeitas pra cima de si. Além disso o Homem de Aço e o Batman descobriram outra farsa de Lex: ele tentou fazer com que Batman pensasse que o vilão Metallo fora o responsável pelo assassinato de seus pais. Estes fracassos em sequência levaram Luthor a uma tentativa desesperada de destruir seu arqui-rival, usando o Veneno (um super-esteróide usado pelo criminoso Bane), kryptonita sintética e um exotraje de Apokolips ao mesmo tempo. Afetado pela loucura causada pelo Veneno, Lex não hesitou em lutar em público, revelando ao país o louco que era. Depois da batalha, Luthor teve de renunciar, deixando a presidência para o vice Pete Ross. Além do comando do país, ele perdeu o comando de sua empresa, porque durante sua ausência a executiva Talia al Ghul, sua substituta como presidente da companhia, vendeu a LexCorp para as Empresas Wayne.
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