Atualmente, tem como trabalho recente "All Good Things" (todas as coisas boas, em tradução livre), em que contracena com Ryan Gosling ao interpretar uma mulher que desaparece pouco depois de seu casamento com um herdeiro rico desabar. O filme, que estreia nos EUA na sexta-feira (3), é inspirado em um caso real notório que ocorreu na década de 1980 em Nova York, relacionado à rica família Durst. A atriz falou com a Reuters sobre o filme, o ator Ryan Gosling e o reinício de "Homem Aranha".
REUTERS - O corpo de Kathie Durst nunca foi encontrado, e ninguém foi acusado pelo crime. Você acha que Robert Durst a matou?
Kirsten Dunst - Acho que sim. Afinal, por que a família Durst não ajudaria a encontrar sua nora? Com todo o dinheiro e o poder que tinham, podiam ter levado a polícia inteira a procurá-la. Mas não fizeram nada
REUTERS - Houve dias memoráveis no set?
Kirsten Dunst - Eu diria que sim, na cena em que Ryan me puxa para fora de casa pelos cabelos. No dia seguinte, Ryan se sentiu mal por ter tido que puxar meu cabelo e me mandou flores.
REUTERS - Este é o primeiro filme em que você atua depois de fazer tratamento para depressão, em 2008. Houve alguma razão para optar por este filme?
Kirsten Dunst - Eu já tinha concordado em fazer o filme dois ou três antes de nós o rodarmos. Mas, seja qual for a energia que estava comigo naquele momento, foi o filme perfeito a fazer. A sensação que tive foi de libertação.
REUTERS - Como assim?
Kirsten Dunst - Em função das pessoas que conheci nesse período, mudei minha forma de enxergar a atuação e o cinema, além do meu jeito pessoal de trabalhar antes mesmo de começar a filmar. Antes, eu fazia o processo de ensaios com todo o mundo e não planejava meu outro mundo. Passei a sentir um novo interesse pelo processo.
REUTERS - Você começou a trabalhar profissionalmente aos 3 anos de idade e agora está com 28. De que maneira é diferente atuar como adulta?
Kirsten Dunst - Quando você é mais jovem, sua realidade é diferente. Tudo é divertido. Você faz aquilo mais pelas outras pessoas. Agora é para mim, é isso o que mudou.
REUTERS - É mais fácil atuar quando se é jovem? Porque as crianças são geralmente vistas como sendo mais abertas e receptivas...
Kirsten Dunst - Talvez seja mais fácil. A nossa intuição é mais vulnerável nessa idade. Quando você fica mais velha, as pessoas esperam que você seja vulnerável, mas também durona. Não faz sentido: você tem que ser emotiva como atriz, na tela, mas indiferente às coisas fora da tela. Acho que os atores são mais sensíveis. Então a gente tem que encontrar um equilíbrio entre o que decide apreender e o que não.
REUTERS - O que você acha do reinício de "Homem Aranha" com Andrew Garfield como Homem Aranha e Emma Stone como Gwen Stacy?
Kirsten Dunst - Gosto muito dos dois. Acho que eles serão ótimos. Só acho triste que não houve um final bom (para a trilogia). Quando rodamos o terceiro filme, não sabíamos que seria o último. Eu queria que tivéssemos sabido. Talvez tivéssemos dado mais valor àquele momento.
REUTERS - Você achava que haveria um quarto filme?
Kirsten Dunst - Estavam começando a montar um quarto, mas então mudaram de ideia. Em todo caso, é maravilhoso que fizemos aqueles três filmes. Foi um tempo muito especial para todos nós.
REUTERS - Você dirigiu dois curtas. Pretende continuar?
Kirsten Dunst - Vou dirigir um longa um dia. Só preciso encontrar um projeto que eu realmente queira fazer. No momento, minha atenção está voltada ao trabalho de atriz. Já trabalho há tanto tempo que posso me dar ao luxo de ficar parada por algum tempo de vez em quando e aguardar algo especial.
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