As famílias de Jerry Siegel e Joe Shuster (que criaram o herói em 1938 e levaram só US$ 130 pelo trabalho, na época) exigem que os direitos sobre tudo o que foi criado do personagem antes de os dois serem contratados pela DC Comics voltem para as mãos do espólio dos quadrinistas em 2013, causa que elas venceram em 2008. Ou seja: roupa azul com cueca vermelha para fora da calça, capa vermelha, S simples no peito, capaz de pular um prédio com um só salto. Tudo o que foi criado depois do contrato de Siegel e Shuster, como o poder de voo e a inimizade com Lex Luthor, ficaria com a DC. Seria esse processo um dos motivos pelos quais Jim Lee redesenhou o uniforme do Homem de Aço no reboot pós-Flashpoint?
A briga judicial, porém, ainda não acabou. Além de buscar uma maneira de dividir os direitos sobre o personagem, a DC Comics continua processando o advogado do espólio, Marc Toberoff, por "envenenar a relação" entre as partes. A editora tem como supostas evidências da má fé de Toberoff alguns documentos que recebeu anonimamente. Com base nesses dados, a Warner Bros., dona da DC Comics, afirma que Toberoff manipulou as famílias de Siegel e Shuster a assinar uma série de acordos que, por um lado, tirariam da DC o controle editorial sobre o Superman e, por outro, poderiam dar ao advogado a maior fatia dos direitos autorais.
No novo round da disputa, segundo decisão do juiz Ralph Zarefsky, Toberoff não tem o direito de reclamar do fato de a DC usar esses documentos. No ano passado, quando registrou em outro tribunal o roubo dos documentos, ele entregou cópias deles. Assim, teria legalmente abdicado do direito de propriedade.
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